21/02/2016

São Paulo tem três mortes por gripe suína H1N1

Com informações da Agência Brasil

Gripe suína

A região noroeste do estado de São Paulo registrou este ano três mortes causadas pelo vírus influenza H1N1, causador da chamada gripe suína.

Desde o início de janeiro, foram 79 notificações de suspeita de infecção em dez cidades da região. Desse total, 32 casos foram confirmados, 36 deram negativo e 11 aguardam o resultado dos exames.

Na última segunda-feira (15), um homem morreu em São José do Rio Preto, município que registrou cinco casos da doença. Duas mortes ocorreram em Tabapuã e Santa Adélia, municípios vizinhos de Catanduva, cidade que tem 16 casos da doença confirmados.

Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Catanduva, o município de Santa Adélia registrou, além da morte, mais dois casos de influenza A (H1N1). Em Itajobi, duas pessoas contraíram a doença, mesmo quantidade registrada nas cidades de Fernando Prestes, Itajobi e Pindorama. Já nas cidades de Catinguá, Tabapuã e Palmares Paulista houve a incidência de um caso em cada uma delas.

Gripe A (H1N1)

A gripe A (H1N1) tem características bastantes parecidas com a gripe comum.

No entanto, pode causar danos maiores ao sistema respiratório e até levar à morte caso a pessoa não procure ajuda médica a tempo.

"Os sintomas são os mesmos da gripe, dor pelo corpo, febre alta, e pode levar à morte por um comprometimento muito acentuado dos pulmões. Se a pessoa está com febre alta, mal-estar geral e a respiração muito curta, com falta de ar, tem de procurar imediatamente um médico", alerta o médico e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Olzon da Silva.

"O contágio se faz através da proximidade das pessoas e principalmente da secreção que se tem na mão. Você pode transmitir por um telefone ou um tablet, quando você passa o dedo", destacou o professor.

A prevenção da doença é feita com regras básicas de higiene, como cobrir a boca ao tossir ou espirrar e lavar as mãos com frequência. Também se deve evitar permanecer por muito tempo em ambientes fechados, sem ventilação e com aglomeração de pessoas.

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