07/07/2014

Dois casos da febre chikungunya são registrados no Rio

Com informações da Agência Brasil

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro identificou dois casos da febre chikungunya no estado.

De acordo com a secretaria, os dois casos da infecção, que pode ser transmitida pelo pernilongo da dengue, ocorreram no exterior. Um terceiro caso suspeito está sendo investigado pelos agentes de saúde.

Segundo as autoridades de saúde do Rio e do governo federal, não há indícios de que o vírus esteja circulando no Brasil.

"Não há nenhuma evidência de circulação do vírus no Rio nem no Brasil e todas as evidências apontam para que todos esses casos suspeitos e confirmados tenham um vínculo epidemiológico forte com esses países com transmissão do vírus chikungunya. O início dos sintomas se deu ainda em viagem e a gente pode com bastante certeza afirmar que a contaminação aconteceu fora do país", disse Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da secretaria.

Os dois pacientes com diagnóstico positivo no estado do Rio estão bem clinicamente e não houve complicações - ambos já estão em casa.

"Nós já estruturamos todo o diagnóstico laboratorial da doença, e hoje o Rio tem condições de fazer o diagnóstico. Com isso, os serviços de saúde já foram alertados, inclusive em relação ao fluxo de notificação dos casos suspeitos, e o fluxo de confirmação laboratorial desses casos suspeitos", acrescentou Chieppe.

Chikungunya

Os sintomas da chikungunya costumam durar de três a dez dias, e a letalidade, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, é rara e menos frequente do que a dengue. A febre, que circula principalmente em países asiáticos e africanos, recentemente passou a ser identificada na América Central.

"Ela tem algumas diferenças em relação à dengue, apesar de o vírus ser transmitido pelo mesmo mosquito. Tem uma particularidade que tende a não evoluir para formas graves na mesma intensidade que a dengue evolui", disse Chieppe. "Por outro lado, há a tendência do chikungunya causar casos clínicos mais arrastados (sic)."

A orientação é para que unidades de saúde informem às secretarias municipais e estadual qualquer atendimento com sintomas da doença, como febre e dores nas articulações e de cabeça.

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