16 horas?
Cientistas disseram que crianças que jogam até 16 horas de videogames por dia "podem" estar viciadas.
Segundo eles, esse exagero "pode" desenvolver comportamento agressivo, intolerante e de isolamento.
Essas conclusões - que chegam ao ponto de soarem estranhas - fazem parte de um estudo da Associação Britânica de Gerenciamento da Raiva (BAAM, na sigla em inglês).
Pesquisa sobre uso dos videogames
A pesquisa ouviu 204 famílias da Grã-Bretanha. Veja os resultados.
| Tempo gasto jogando videogames | |
| 1-5 horas | 17% |
| 6-10 horas | 25% |
| 11-15 horas | 18% |
| 16 horas ou mais | 28% |
| Meu filho não joga | 3% |
| Sem resposta | 5% |
| Alterações de comportamento | |
| Menos cooperação familiar | 46% |
| Raiva e intolerância com os outros | 44% |
| Menos interação social | 42% |
| Menos interesse em exercícios físicos | 41% |
| Mais impaciente | 40% |
| Mais frustrado | 38% |
| Comportamento mais agressivo | 35% |
| Alterações de humor mais frequentes | 29% |
| Mais isolado | 25% |
| Maior concentração | 21% |
| Com quem seu filho joga? | |
| Sozinho | 67% |
| Com amigos | 38% |
| Em plataformas online | 54% |
| Não sei | 1% |
Recomendações
A entidade ressalta os riscos do excesso da atividade e a necessidade de que os pais estabeleçam limites na relação que as crianças desenvolvem com os jogos eletrônicos.
Embora o início do interesse pelo videogame esteja relacionado a uma diversão saudável - estágio no qual muitas crianças e adolescentes permanecem e que não tem grandes efeitos nocivos - o aumento do número de horas em frente da tela e o distanciamento do convívio social está ligado a uma fuga de questões emocionais.
Muitos adolescentes não conseguem mais se identificar com sentimentos de compaixão, solidariedade e outros aspectos de convivência em grupo, e alguns chegam a replicar as cenas de violência dos jogos na realidade, quando confrontados com desafios, ordens, pedidos ou situações em que ficam irritados com irmãos, amigos ou colegas de classe.
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