Música contra demência
Ao usar música em vez de medicamentos em pacientes com demência, pesquisadores detectaram um resultado que eles chamam de "notável".
Com a falta de tratamentos efetivos contra as demências, incluindo Alzheimer, a comunidade científica tem-se debruçado sobre alternativas à medicação psicotrópica, de modo a dar algum suporte aos pacientes, que hoje estão praticamente sem opções de tratamento eficaz.
O estudo piloto envolveu um musicoterapeuta atuando em enfermarias de hospitais, ministrando sessões clínicas de música e implementando planos de cuidados musicais para cada paciente.
A musicoterapia pode incluir cantar, tocar ou ouvir música. A seleção é importante, porque uma música pode ser mais curativa do que outras. O terapeuta também pode identificar maneiras específicas pelas quais a música pode ser usada por famílias e cuidadores na rotina diária de cuidados de um indivíduo.
Os pacientes apresentaram melhora nas pontuações de qualidade de vida e uma redução na gravidade dos sintomas de angústia e perturbação. Por outro lado, as pontuações de agitação aumentaram ligeiramente.
"Pessoas com demência internadas em enfermarias de saúde mental frequentemente vivenciam níveis muito altos de sofrimento, e a equipe está sob imensa pressão para lidar com isso de maneiras seguras e compassivas. Nosso estudo produziu resultados promissores e demonstrou, de forma importante, que a ferramenta pode ser usada com eficácia nesses cenários altamente complexos, oferecendo uma opção alternativa às formas atuais de lidar com sofrimento severo, como a medicação psicotrópica," disse a professora Naomi Thompson, da Universidade Anglia Ruskin (Reino Unido).
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