Resistência aos antibióticos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um novo alerta sobre a resistência generalizada aos antibióticos que são usados para combater bactérias que causam várias infeções.
Os mais frequentes microrganismos causadores de doenças são a Escherichia coli, que provoca infeções do trato urinário, e as bactérias Klebsiella pneumoniae, a Staphylococcus aureus e a Streptococcus pneumoniae, que causam a pneumonia, seguidas pela Salmonella.
A OMS analisou pacientes com suspeita de infeção sanguínea em diversos países, onde as bactérias resistentes a pelo menos um dos antibióticos variou de zero a 82%.
A resistência à penicilina, usada há décadas para tratar a pneumonia, variou de zero a 5% entre os países que reportaram sua situação.
E uma proporção entre 8% a 65% de infectados pela bactéria E. Coli apresentou resistência ao antibiótico ciprofloxacina que trata a infecção.
Sistema global da resistência bacteriana
Em resposta a esse desafio, a OMS lançou o "Sistema Global de Vigilância da Resistência aos Antimicrobianos", visando "padronizar a coleta de dados dos países para dar uma imagem mais completa dos padrões e tendências" referentes ao assunto.
Brasil e Moçambique sãos os únicos países de língua portuguesa incluídos no Sistema Global, que envolve 25 países de alta renda, 20 de renda média e sete de baixa renda. Timor-Leste está ainda por adotar as regras do sistema de vigilância nacional. A OMS disse apoiar os países a criarem esses guias para que haja dados confiáveis e significativos sobre a sua situação.
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