18/04/2011

Robô de entubação aumenta segurança do paciente

Redação do Diário da Saúde
Robô de entubação aumenta segurança do paciente
O robô facilita o processo de intubação e evita algumas complicações associadas com a administração adequada de ar para o paciente.
[Imagem: MUHC]

Robô entubador

Um grupo multidisciplinar da Universidade McGill, no Canadá, criou o primeiro robô para execução do procedimento médico de entubação (ou intubação).

O primeiro teste do robô entubador (ou intubador), chamado KIS (Kepler Intubation System) foi realizado no início deste mês em um hospital de Montreal.

Os resultados mostraram que o robô, que é operado por controle remoto, facilita o processo de entubação e evita algumas complicações associadas com a administração adequada de ar para o paciente.

"O KIS nos permitiu fazer uma video-laringoscopia robótica, usando um joystick a partir de uma estação de trabalho remota," conta o Dr. Thomas Hemmerling, coordenador da equipe." Este sistema robótico permite que o anestesista insira um tubo endotraqueal na traqueia do paciente com segurança e precisão."

Ventilação artificial

A inserção de um tubo endotraqueal permite a ventilação artificial, que é usada em quase todos os casos de anestesia geral.

Corrigir a inserção desse tubo nas vias aéreas do paciente é uma manobra complexa que requer muita experiência e prática.

"As dificuldades surgem por causa das características de cada paciente, mas não há dúvida de que também existem diferenças nas habilidades individuais de gestão das vias aéreas que podem influenciar o desempenho da respiração artificial," diz o Dr. Hemmerling. "Estas influências podem ser fortemente reduzidas quando o KIS é usado."

Sala de cirurgias robotizada

Após testes extensivos de inserção dos tubos nas vias aéreas de manequins de simulação médica, que reproduzem muito bem as condições de entubação em humanos, agora começaram os testes clínicos em pacientes.

"Equipamentos de alta tecnologia já estão revolucionando a forma de fazer cirurgias, permitindo ao cirurgião trabalhar com maior precisão e com quase nenhum esforço físico.

"Eu acredito que o KIS pode fazer para os anestesistas o que estes robôs operadores já fizeram para os cirurgiões," disse o Dr. Armen Aprikian, que realizou a cirurgia no primeiro paciente tratado com o KIS.

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