30/05/2014

Autoaceitação prepara você contra a autodestruição

Redação do Diário da Saúde

Quando nos defrontamos cara-a-cara com os fracassos, pode ser difícil lidar com as nossas imperfeições e suas consequências desastrosas.

E tudo fica pior quando isso nos leva a comportamentos que tentamos evitar a todo custo.

"Afogar as mágoas" na bebida, comer mais do que o necessário, ceder a uma autoindulgência em compras que só terão como consequência o estouro das nossas finanças são exemplos de práticas que as pessoas costumam usar para tentar encobrir as próprias frustrações.

Mas pode haver uma forma de treinamento para evitar cair nessas armadilhas da próxima vez que você falhar.

Autoaceitação

A melhor maneira de aumentar a autoestima e evitar comportamentos autodepreciativos é a prática da autoaceitação, garantem Soo Kim e David Gal, da Universidade Northwestern (EUA).

Através de cinco experimentos, os autores confirmaram que a prática da autoaceitação ajuda a reduzir a probabilidade de uma pessoa se engajar em comportamentos prejudiciais.

A autoaceitação também aumentou a disposição dos voluntários para trabalhar para melhorar as áreas nas quais apresentam maiores deficiências.

"Quando as crenças e expectativas de uma pessoa são detonadas, isso pode afetar negativamente a sua autoestima. Ao contrário da autoestima, a autoaceitação, que é inerentemente incondicional, pode preparar melhor alguém para as falhas inevitáveis, em última análise servindo como uma alternativa menos volátil para promover o bem-estar," escreve a equipe em seu artigo.

Senso de realidade

Mas é preciso não exagerar.

Embora os benefícios da autoaceitação possam ajudar a aumentar a autoestima como um meio para promover o bem-estar, os autores advertem contra o uso de louvores imerecidos, que podem dar às pessoas crenças irrealistas sobre si mesmos e expectativas sobre suas habilidades sem fundamentação real.

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