O Brasil já registrou 1.364 casos de febre chikungunya, informou o Ministério da Saúde. Desses, 125 foram confirmados por critério laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico.
Do total, apenas 71 casos são importados - pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Entre os demais casos, chamados autóctones, 531 foram registrados no município de Oiapoque, no Amapá, 563 em Feira de Santana, na Bahia, 196 em Riachão do Jacuípe (BA), um em Matozinhos, Minas Gerais, um em Pedro Leopoldo (MG) e um em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
A febre chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por pernilongos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (mesmo transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas incluem febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e exantema e costumam durar de três a dez dias.
A letalidade da doença, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente do que nos casos de dengue.
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