Até o dia 7 de março, foram registrados 224 mil casos de dengue no país, um aumento de 162% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 85 mil casos.
Embora tenha ocorrido aumento de casos, o número de óbitos caiu 32%, passando de 76 mortes, em 2014, para 52, neste ano. Também houve redução de 9,7% nos registros de casos graves. Em 2015, foram confirmados 102 casos de dengue grave, contra 113 em 2014.
O estado do Acre apresenta a maior incidência de dengue, com 695,4 casos por 100 mil habitantes, seguido por Goiás, com 401 casos por 100 mil habitantes, e São Paulo, com incidência de 281 casos por 100 mil habitantes.
Chamou a atenção o forte ressurgimento da dengue no município de São Paulo, que registrou 2.438 casos apenas nestes primeiros dois meses de 2015. São 1.883 casos autóctones - contraídos no próprio município - e 555 importados. A quantidade é aproximadamente três vezes maior à registrada no mesmo período do ano passado.
Vale ressaltar que o período de maior transmissão da dengue no ano vai de março a maio, de forma que os números devem aumentar.
Chikungunya
O Ministério da Saúde registrou 1.049 casos autóctones confirmados de febre chikungunya no mesmo período, sendo 459 na Bahia e 590 no Amapá. Em 2014, foram confirmados 2.773 casos autóctones da doença, ou seja, de pessoas sem registro de viagem para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela e Ilhas do Caribe.
Os casos foram registrados nos estados do Amapá, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Roraima. Entre 2014 e 2015, foram confirmados 100 casos importados da doença, de pessoas que viajaram para estes países.
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