10/10/2014

Os hormônios dos adolescentes e seus celulares

Redação do Diário da Saúde

Sexualidade normal

Pesquisadores da Universidade do Texas (EUA) afirmam que o sexting - o envio ou recepção de imagens eróticas pelo celular - não é necessariamente uma causa de preocupação.

Para eles, essa troca de imagens sensuais pode ser uma parte "normal" do desenvolvimento sexual dos adolescentes, e não está estritamente limitada a adolescentes em situações de risco.

Seus estudos confirmam que o sexting pode preceder uma relação sexual precoce e, em alguns casos, consolida a ideia de que a prática é um indicador válido da atividade sexual na adolescência.

Mas eles afirmam não terem encontrado uma ligação entre o sexting e o comportamento sexual de risco ao longo do tempo, o que pode sugerir que o sexting pode ser considerado uma parte normal do crescimento.

"Sabemos agora que o sexting entre adolescentes é bastante comum," disse o professor Jeff Temple. "Por exemplo, o sexting pode estar associado a outros comportamentos típicos dos adolescentes, como o uso de substâncias. O sexting não está associado ao bem-estar mental nem de forma positiva e nem negativa."

Sem sinais de risco

"Apesar desse crescente corpo de conhecimento, todas as pesquisas existentes sobre o sexting analisaram amostras de diferentes grupos de jovens de uma só vez, em vez de seguir as mesmas pessoas ao longo do tempo," disse Temple. "Por causa disso, não está claro se o sexting vem antes ou depois de alguém se engajar em atividades sexuais."

A equipe constatou que as chances de os adolescentes que fazem sexting tornarem-se sexualmente ativos é ligeiramente superior do que aqueles que não participam da prática.

Mas eles não encontraram nenhuma associação entre a troca de imagens sensuais e comportamentos sexuais de risco posteriores.

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