Avanços e retrocessos
A exemplo do que vem sendo alertado por especialistas nos últimos anos, um novo estudo demonstrou que o mosquito transmissor da malária na África apresenta resistência aos medicamentos disponíveis contra a doença.
No início deste ano, a comunidade científica comemorou um feito inédito, a possibilidade de sintetizar em larga escala o melhor medicamento contra a malária.
Isto significa que será possível brevemente oferecer a medicação, a preços razoáveis, para todos os 225 milhões de pacientes que sofrem de malária em todo o mundo.
Arteméter
Agora, porém, um estudo publicado na revista Malaria Journal documentou, em testes de laboratório, que o parasita Plasmodium falciparum está adquirindo resistência ao arteméter, um medicamento utilizado no combate à malária.
A causa mais provável da resistência ao medicamento são mutações genéticas no parasita, embora este estudo agora publicado não tenha estudado este aspecto.
A resistência cobre um tipo específico de malária, mais comum na África.
Também será necessário analisar o alcance dessa resistência, ou seja, quais as regiões estão sujeitas as estas eventuais alterações genéticas.
Doença negligenciada
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 655 mil pessoas morreram em 2010 por malária, que é a quinta principal causa de morte nos países subdesenvolvidos.
A brasileira Fiocruz é uma das entidades mais ativas no mundo em busca de alternativas de tratamento para a malária, sobretudo de uma vacina.
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