Gravidez Molar
A gravidez molar, ou doença trofoblástica gestacional, é resultado de uma falha na fertilização do óvulo, que leva ao desenvolvimento placentário anormal, causando a falência do desenvolvimento do feto.
Ela começa com os mesmos sinais e sintomas de uma gestação, ou seja, o atraso menstrual, a presença de náuseas e vômitos (normalmente mais intensos do que em uma gravidez normal) e o aumento do ventre mais rápido do que a idade gestacional.
Porém, o sintoma mais comum do problema na gestação é a presença de sangramento, na forma de uma secreção escura.
Estima-se que haja no Brasil um caso de gravidez molar para cada 200 a 400 gestações normais, o que faz com que a doença seja pouco frequente e, por isso, desconhecida da população e mesmo de muitos médicos.
Segundo o Dr. Antônio Braga, professor de obstetrícia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a mola hidatiforme é uma doença da gravidez em que o feto não se desenvolve normalmente, com elevado risco de progressão para o câncer da placenta, chamado de neoplasia trofoblástica gestacional.
"Infelizmente, nesses casos, a gravidez não vai adiante. Contudo, recebendo tratamento adequado, a mulher pode engravidar de novo, fazer o pré-natal e ganhar seu bebê com segurança," disse ele.
Hormônio hCG
Toda mulher grávida produz um hormônio chamado de gonadotrofina coriônica humana (hCG). Nos casos de gravidez molar, a persistência desse hormônio ou sua elevação significa que houve invasão da parede uterina (mola invasora) ou sua transformação maligna (coriocarcinoma ou tumor trofoblástico do sítio placentário).
Daí a importância do seguimento contínuo e sistemático das pacientes mediante dosagens periódicas de hCG para monitorar a evolução da doença, que pode prosseguir com remissão espontânea ou com evolução para a neoplasia trofoblástica - nesse caso, é necessário tratamento para atingir a remissão e garantir a cura.
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