O que é pedra na vesícula
A vesícula é um órgão que se assemelha ao formato de uma bolsa, componente importante do sistema digestório humano. Ela tem como função reservar e concentrar a bile produzida pelo fígado, que será liberada no intestino delgado.
A bile tem a função de emulsificar as gorduras dos alimentos a serem digeridos e ajudar na absorção de importantes nutrientes como as vitaminas A, D, E e K.
O excesso de sais ou colesterol pode formar cálculos de vários tamanhos na bile e prejudicar a passagem no cano que é conectado no intestino. São essas pedras que, não sendo digeridas, estacionam na vesícula e causam dor e mal-estar na região abdominal. Além da dor no abdômen, as pedras podem causar dor nas costas, náuseas e vômitos. Algumas pessoas, contudo podem ter cálculo na vesícula e não apresentar sintomas.
O diagnóstico é feito por meio de uma ultrassonografia de abdômen.
Os fatores de risco para a ocorrência de doenças nas vias biliares incluem: idade, gênero, nível de atividade física, alimentação e estilo de vida, sendo que cada doença apresenta suas particularidades. A colelitíase é mais prevalente em mulheres, grávidas, em terapia hormonal, em uso de anticoncepcionais ou com idade superior a 60 anos. O sedentarismo, as perdas de peso rápidas decorrentes de dietas de baixa calorias e ser latino-americano também são fatores de risco para a ocorrência de cálculos biliares.
Também um baixo nível de atividade física, consumo alimentar de teor energético elevado, história de rápida perda de peso e histórico familiar de cálculo biliar são fatores que aumentam o risco para doenças biliares.
No lado protetor, um padrão alimentar saudável, com consumo de frutas, legumes, grãos integrais, óleo vegetal e peixe está associado com diminuição do risco para doenças da vesícula biliar. Proteína vegetal e nutrientes como vitamina C, folato e magnésio também têm sido associados a um menor risco de desenvolvimento dessas doenças.
O tratamento para pedra na vesícula pode ser feito à base de medicamentos ou por via cirúrgica, um procedimento chamado colecistectomia.
Ambos os tratamentos estão disponíveis no SUS, sendo que o procedimento cirúrgico pode ser feito via laparoscópica e pela técnica aberta. Em alguns casos, a cirurgia pode até mesmo ser realizada com anestesia local.
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