Bio-eletrônica
Pesquisadores dinamarqueses deram um passo na união entre a tecnologia e a biologia que, há poucos anos, pertencia ao reino da ficção científica.
Os cientistas combinaram materiais em nanoescala e tecnologias que são tradicionalmente usadas na fabricação de equipamentos eletrônicos com células vivas individuais.
A equipe da professora Karen Martinez, da Universidade de Copenhague, demonstrou que as células podem crescer e desempenhar suas funções quando colocadas sobre um tapete de minúsculas agulhas feitas de materiais semicondutores.
Cultura sobre nanofios
Esses chamados nanofios, que, postos lado a lado, se parecem mais com uma cama de faquir, na verdade não exigem nenhum sacrifício das células.
As células crescem e podem ser controladas e monitoradas com a ajuda dos nanofios, que funcionam como eletrodos, o que transforma o carpete de nanofios em um meio de cultura onde as células individuais podem ser controladas e monitoradas individualmente.
As nanoagulhas - ou nanofios - têm um diâmetro de aproximadamente 100 nanômetros - 10.000 vezes menores do que 1 milímetro - o que lhes permite tocar pontos individuais das células.
"[O nanocarpete] poderá ser usado pela indústria farmacêutica para testar novas drogas para uma grande variedade doenças, incluindo problemas neurológicos, câncer e doenças do coração," diz Martinez.
A pesquisadora acrescenta que a tecnologia deverá estar totalmente pronta para ser distribuída a outros laboratórios dentro de dois anos.
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