200 por semana
O Ministério da Saúde divulgou o primeiro informe epidemiológico de 2016 sobre os casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus zika. As informações são referentes aos dados até o dia 02 de janeiro.
Desde o início das investigações, foram notificados 3.174 casos suspeitos da doença em recém-nascidos de 684 municípios de 21 unidades da federação.
Foram 199 novos casos na semana de 26 de Dezembro de 2015 a 02 de Janeiro de 2016.
Estão em investigação 38 óbitos de bebês com microcefalia possivelmente relacionados ao vírus zika e, pela primeira vez, está sendo investigado um caso no estado do Amazonas.
O estado de Pernambuco, o primeiro a identificar aumento de microcefalia, continua com o maior número de casos suspeitos (1.185), o que representa 37,33% do total registrado em todo o país. Em seguida, estão os estados da Paraíba (504), Bahia (312), Rio Grande do Norte (169), Sergipe (146), Ceará (134), Alagoas (139), Mato Grosso (123) e Rio de Janeiro (118).
Combate ao zika
O Ministério da Saúde tem reunido esforços para o combate ao mosquito Aedes aegypti.
As visitas a residências para eliminação e controle do vetor ganharam o reforço das Forças Armadas e dos agentes comunitários de saúde, além dos agentes de endemias que já atuavam regularmente nessas atividades. A orientação é para que esse grupo atue, inclusive, na organização de mutirões.
Em dezembro, o Ministério da Saúde enviou mais 17,9 toneladas de larvicida para os estados do Nordeste e Sudeste, totalizando 114,4 toneladas para todo o país no último ano, quantidade suficiente para o tratamento de 57,2 bilhões de litros de água.
Para este ano, já foram adquiridas mais 100 toneladas do produto, o que garante abastecimento até junho de 2016.
Além disso, o Ministério da Saúde capacitou mais 11 laboratórios públicos para realizar o diagnóstico do vírus zika.
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