12/06/2019

Confiança no governo depende de três qualidades dos políticos

Redação do Diário da Saúde
Confiar no governo requer pelo menos três qualidades nos políticos
A distância que os moderados mantêm dos radicalismos tem dado a impressão de que a sociedade está se radicalizando politicamente.
[Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay]

Confiança no governo

Ter confiança não é algo simples quando se trata do governo. Parece que cada um de nós tem pelo menos três critérios para determinar se confiamos ou não nos políticos que ocupam o poder.

Há décadas, os cientistas políticos têm medido a confiança do público no governo federal de forma consistente, usando padrões que praticamente não mudaram desde a década de 1960.

Por isso, Joseph Hamm, Corwin Smidt e Roger Mayer, da Universidade de Michigan (EUA), decidiram aferir se a definição de confiança estava bem clara nessas pesquisas.

O que um político deve ter para ser confiável?

Os resultados revelaram três avaliações que levam uma pessoa a confiar no governo:

  1. Se ele tem a capacidade para fazer o seu trabalho;
  2. a benevolência de se preocupar com seu povo; e
  3. a integridade para geralmente fazer a coisa certa.

As pesquisas atuais detectam se as pessoas aprovam o governo ou confiam no governo, "o que é algo que queríamos separar e dissecar," explicou Hamm. "Isso é crítico para nós entendermos e levarmos em conta, especialmente dadas as mudanças no que percebemos como confiança nos últimos anos. Nós então usamos uma série de perguntas para medir especificamente as três dimensões - habilidade, benevolência e integridade."

Essas questões mais específicas permitiram uma maior compreensão de como e por que grandes questões, como a economia e os escândalos políticos, podem afetar a confiança, diz Hamm, acrescentando que o que parece imperar é uma confiança centrada na vulnerabilidade, o que define a confiança como uma disposição para ser vulnerável às ações de outra pessoa ou entidade.

Os dados da pesquisa apoiam amplamente os argumentos dos pesquisadores, de modo que, embora as medições anteriores de confiança não sejam necessariamente imprecisas, o contexto e as nuances são importantes e devem ser levadas em conta.

"Se você é um candidato de olho nas eleições de 2020, há coisas diferentes a serem consideradas para ser alguém de quem os eleitores gostam em vez de alguém em quem eles confiam," concluiu Ham.

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