01/08/2019

Governo muda nome de Programa Mais Médicos para Médicos pelo Brasil

Com informações da Agência Brasil

Médicos para o Brasil

O governo federal mudou para Médicos pelo Brasil o nome do Programa Mais Médicos, criado em 2013 no governo de Dilma Rousseff e que se tornou referência mundial em atenção primária.

Além da mudança do nome, a única novidade anunciada até o momento é a contratação dos médicos pelo regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Até então, os contratos eram temporários de até três anos.

A alteração deverá ser gradual, respeitando os atuais contratos em vigor. A expectativa é manter as cerca de 18 mil vagas em mais de 4 mil municípios de todo o país.

O principal objetivo do novo programa continua sendo a interiorização de médicos pelo país, especialmente nas regiões mais remotas e desassistidas. "O programa prevê a priorização da prestação de serviços médicos na atenção primária de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente em municípios pequenos e remotos do Brasil, locais de difícil provimento ou alta vulnerabilidade, além de aprimorar o modelo de atendimento médico federal. O programa objetiva também desenvolver e intensificar a formação de profissionais médicos, especialistas em medicina de família e comunidade," afirmou o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, na entrevista diária concedida a jornalistas.

O salário dos médicos, atualmente em R$ 11,8 mil, deverá ser reajustado, mas o índice de aumento ainda não foi anunciado. Estão previstas gratificações de acordo com o local de lotação do médico.

A seleção para o programa será feita por meio de prova objetiva. O programa também pretende intensificar a formação de profissionais médicos como especialistas em medicina de família e comunidade.

A incorporação dos cerca de 1,8 mil médicos cubanos que permaneceram no país, após o fim do acordo com o governo de Cuba, não está prevista no novo programa. "A situação dos médicos cubanos está sendo analisada pelo ministério, buscando alternativas para o seu exercício profissional", disse o porta-voz do governo.

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