03/12/2013

Maioria dos jovens aprova educação sexual nas escolas

Com informações da Agência Brasil

Cerca de 75% dos jovens brasileiros acreditam que a educação sexual não deve ser ensinada em casa e 70% deles acham que essa formação está associada ao estímulo para o início da vida sexual.

O levantamento mostra ainda que os homens e as mulheres de 18 a 29 anos são mais educados sexualmente quando têm um professor como principal fonte de informação, quando não participam de grupos religiosos, quando têm um bom diálogo com os pais e quando não têm a igreja como primeira fonte de informações sobre educação sexual.

A pesquisa abordou também a questão dos preconceitos.

A pesquisa Juventude, Comportamento e DST/AIDS mostrou que 11% dos entrevistados não teriam amigos gays ou amigas lésbicas.

Quando perguntados se ficariam incomodados por terem um professor homossexual, 9% se incomodariam, e quando a pergunta é sobre um irmão ou irmã, o número salta para 22%.

"Eles não têm tanto preconceito quando é fora de casa. Se perguntar se você tem um amigo gay, eles são mais abertos a isso, um professor, um pouco menos, mas quando pergunta sobre a família, um irmão, a intolerância aumenta consideravelmente", avalia Fontes.

Outro dado da pesquisa mostra que entre os jovens consultados, 38% aprovam a adoção de crianças por casais homossexuais.

O levantamento também revelou que a religiosidade não ajuda os jovens a serem mais tolerantes em termos de sexualidade. Pelo contrário, o fato de participar de grupo religioso e ter a igreja como principal fonte de educação sexual reforça tabus.

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