11/03/2020

Pernilongos que invadiram Belo Horizonte não transmitem doenças

Com informações da Fiocruz
Pernilongos que invadiram Belo Horizonte não transmitem doenças
Embora tirem o sossego das pessoas com seus voos rasantes e desordenados, esses insetos não representam risco à saúde humana.
[Imagem: Fiocruz]

Mosquito dos fungos

Nas últimas semanas, muitos bairros de Belo Horizonte (MG) e região metropolitana foram invadidos por uma nuvem de pernilongos.

Trata-se de insetos pertencentes à família Sciaridae, conhecidos popularmente como mosca dos fungos, mosquito preto ou mosquito dos fungos.

Embora tirem o sossego das pessoas com seus voos rasantes e desordenados, esses insetos não representam risco à saúde humana, garantem pesquisadores da Fiocruz Minas.

"São insetos que não picam porque o aparelho bucal deles não permite. Eles também não se alimentam de sangue e, portanto, não têm nenhuma relação com a transmissão de doenças para humanos," esclareceu o biólogo Fabiano Carvalho.

De acordo com Fabiano, a umidade favorece a reprodução desses mosquitos e, por isso, é comum que a quantidade desses insetos em circulação aumente em períodos chuvosos, especialmente se as temperaturas permanecerem elevadas.

A proliferação se dá porque uma fêmea pode colocar aproximadamente 200 ovos por dia. Todo o ciclo de vida do inseto dura cerca de um mês, mas os incômodos mosquitos adultos vivem aproximadamente uma semana.

A dica para evitar a presença desses pernilongos é escurecer os ambientes, uma vez que os mosquitos são atraídos por luz clara. Fechar as janelas ao entardecer também pode ajudar a evitar que eles entrem nas casas.

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