21/11/2018

Tricorder começa a virar realidade

Redação do Diário da Saúde
Tricorder começa a virar realidade
O sensor funciona usando um chip de silício menor que a ponta de um dedo.
[Imagem: School of Engineering/University of Glasgow]

Tricorder real

Engenheiros da Universidade de Glasgow (Escócia) desenvolveram um aparelho portátil capaz de fazer leituras médicas de pacientes e transferir os dados para um celular.

O aparelho, que combina um sensor portátil e um aplicativo rodando em um celular ou tablet, foi em parte inspirado no tricorder usado pelo Dr. McCoy no universo fictício de Jornada nas Estrelas.

O sensor funciona usando um chip de silício menor que a ponta de um dedo, que é dividido em quatro "zonas" para contar o número de quatro tipos diferentes de metabólitos - pequenas moléculas encontradas nos fluidos corporais.

O biochip pode detectar vários tipos dessas substâncias biológicas simultaneamente, acelerando o processo de coleta de dados.

Os níveis relativos desses metabólitos podem fornecer uma indicação da saúde geral do paciente, bem como o progresso de determinadas doenças.

O scanner transmite os resultados para o software no celular, que fornece então um diagnóstico rápido no caso de condições médicas - neste protótipo, a equipe avaliou câncer de próstata e doenças cardíacas.

A equipe do professor Samadhan Patil acredita que o tricorder oferecerá um meio de baixo custo para o rastreio de doenças em seus estágios iniciais, antes que virem uma epidemia, além de fornecer resultados rápidos em comunidades sem acesso a laboratórios de exames clínicos.

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